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Aguiar   Alcáçovas   Viana do Alentejo Geral

AUTOR
Fátima Farrica - 2017

Cronologia sumária de factos da História de Viana do Alentejo*


Data

Facto histórico

Antes de 1319

Fundação da Albergaria de Santa Maria

1319

Redação do compromisso da confraria dos Homens Bons Ovelheiros

1462

Doação da Herdade de Nossa Senhora, hoje Quinta de Santa Maria (mais conhecida por Quinta do Duque) à Albergaria de Santa Maria, por Afonso Eanes do Crato

1464

A doação da Herdade de Nossa Senhora à Albergaria de Santa Maria é confirmada pelo rei D. Afonso V

1481-1482

Devido à peste a reunião de cortes de D. João II é transferida para Viana

1483

Data suposta do nascimento de D. Brites Dias Rodovalho, fundadora do mosteiro do Bom Jesus

1499

D. Brites Dias Rodovalho sai de casa de seus pais para se recolher num beatério nas imediações do Poço Novo, no espaço onde mais tarde se instituiria o convento de São Francisco

1512

Os pais de D. Brites Dias Rodovalho fazem uma escritura de dote na qual lhe concedem a sua legítima. D. Brites passa a viver numas casas na rua do Poço Novo onde faz um oratório com a intenção de vir a constituir um mosteiro de freiras

1516

Fundação da Santa Casa da Misericórdia
D. Manuel atribui à vila de Viana o foral de Leitura Nova

1525

Alvará régio de confirmação do compromisso da Santa Casa da Misericórdia

1528

Data suposta da fundação, por Manuel Fernandes Rodovalho e D. Isabel Cardoso, do beatério que daria origem, mais tarde, ao convento de São Francisco

1534

Redação do Tombo dos bens do hospital de Nossa Senhora da Graça, uma das fontes documentais mais relevantes para a história da vila no século XVI

1535

D. Brites Dias Rodovalho obtém a “conservatória no temporal e espiritual” para o mosteiro de Jesus

1548

D. Brites Dias Rodovalho faz a primeira escritura de doação dos seus bens para a instituição de um mosteiro dedicado a Jesus

1550

Alvará do cardeal infante D. Henrique, arcebispo de Évora, de licença para que D. Brites Dias Rodovalho possa levantar altar no oratório que tinha dedicado a Jesus, para que nele se celebrasse o culto divino e para que pudesse ter campanário com sino

1553

D. Brites Dias Rodovalho e as primeiras professas do mosteiro de Jesus fazem a segunda escritura de fundação e doação dos seus bens para a instituição de um mosteiro dedicado a Jesus. O cardeal Infante D. Henrique aceita as religiosas de Jesus debaixo da sua autoridade e manda ao frei Luís de Baessa que aceite a sua obediência e sujeição. As primeiras religiosas fazem profissão

1554

D. Brites Dias Rodovalho professa como religiosa da Ordem de São Jerónimo com o nome de D. Brites da Coluna. Início da construção do edifício do novo mosteiro nas hortas da Fonte Coberta

1555

Morte de D. Brites da Coluna (D. Brites Dias Rodovalho)

1558

Alvará de D. Sebastião que autoriza o mosteiro de Jesus a possuir os bens doados pelas primeiras freiras professas

1560

Transferência das freiras do mosteiro de Jesus para o novo edifício nas hortas da Fonte Coberta. Trasladação dos ossos de D. Brites da Coluna para o novo mosteiro

1573

O rei D. Sebastião passa por Viana do Alentejo no percurso de uma viagem pelo Alentejo e pelo Algarve

Século XVI 

O hospital/albergaria de Santa Maria ou de Nossa Senhora da Graça é integrado na Santa Casa da Misericórdia

1777

Nascimento do Pe. Luís António da Cruz

1848

Redação do testamento do Pe. Luís António da Cruz. Morte do testador. Fundação do Instituto de Piedade e Beneficência. Inventariação dos bens deixados pelo fundador

1851

Conclusão da capela do Santíssimo Sacramento. Redação de um auto de visita da capela. Realização da primeira festa do Santíssimo

1852

Aprovação do regulamento do Instituto de Piedade e Beneficência. Nova inventariação dos bens deixados pelo fundador aos “estabelecimentos pios”

1853

As irmãs de caridade, que eram provenientes da Congregação de São Vicente de Paula do Colégio de Lisboa, dão entrada no hospício do Instituto de Piedade e Beneficência

1859

Trasladação dos ossos do Pe. Luís António da Cruz para o mausoléu da igreja Matriz.

1876

Redação do mais antigo compromisso da Misericórdia hoje conhecido

1908

Fundação, por testamento de D. Inês Maria Bule, do asilo para cegas Jesus Maria José

1913

Reforma do regulamento do Instituto de Piedade e Beneficência na parte respeitante à administração

1914

Inauguração do asilo Jesus Maria José, com administração a cargo da Santa Casa da Misericórdia

1942

Demolição da capela do Santíssimo Sacramento

1974

O Ministério dos Assuntos Sociais propõe uma alteração dos Estatutos e a alteração da denominação do Instituto de Piedade e Beneficência. Os administradores propõem a designação de “Centro de Bem Estar Pe. Luís António da Cruz”. Alteração que nunca terá sido efetuada.

1979

Extinção do Instituto de Piedade e Beneficência e sua integração na Santa Casa da Misericórdia

 

* Esta cronologia é proveniente do livro: Fátima Farrica, No Espaço e no Tempo: contributos para a história das instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), Casal de Cambra, Caleidoscópio, 2015, pelo que apenas aborda os factos aí tratados. 

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