Data |
Facto histórico |
Antes de 1319 |
Fundação da Albergaria de Santa Maria |
1319 |
Redação do compromisso da confraria dos Homens Bons Ovelheiros |
1462 |
Doação da Herdade de Nossa Senhora, hoje Quinta de Santa Maria (mais conhecida por Quinta do Duque) à Albergaria de Santa Maria, por Afonso Eanes do Crato |
1464 |
A doação da Herdade de Nossa Senhora à Albergaria de Santa Maria é confirmada pelo rei D. Afonso V |
1481-1482 |
Devido à peste a reunião de cortes de D. João II é transferida para Viana |
1483 |
Data suposta do nascimento de D. Brites Dias Rodovalho, fundadora do mosteiro do Bom Jesus |
1499 |
D. Brites Dias Rodovalho sai de casa de seus pais para se recolher num beatério nas imediações do Poço Novo, no espaço onde mais tarde se instituiria o convento de São Francisco |
1512 |
Os pais de D. Brites Dias Rodovalho fazem uma escritura de dote na qual lhe concedem a sua legítima. D. Brites passa a viver numas casas na rua do Poço Novo onde faz um oratório com a intenção de vir a constituir um mosteiro de freiras |
1516 |
Fundação da Santa Casa da Misericórdia |
1525 |
Alvará régio de confirmação do compromisso da Santa Casa da Misericórdia |
1528 |
Data suposta da fundação, por Manuel Fernandes Rodovalho e D. Isabel Cardoso, do beatério que daria origem, mais tarde, ao convento de São Francisco |
1534 |
Redação do Tombo dos bens do hospital de Nossa Senhora da Graça, uma das fontes documentais mais relevantes para a história da vila no século XVI |
1535 |
D. Brites Dias Rodovalho obtém a “conservatória no temporal e espiritual” para o mosteiro de Jesus |
1548 |
D. Brites Dias Rodovalho faz a primeira escritura de doação dos seus bens para a instituição de um mosteiro dedicado a Jesus |
1550 |
Alvará do cardeal infante D. Henrique, arcebispo de Évora, de licença para que D. Brites Dias Rodovalho possa levantar altar no oratório que tinha dedicado a Jesus, para que nele se celebrasse o culto divino e para que pudesse ter campanário com sino |
1553 |
D. Brites Dias Rodovalho e as primeiras professas do mosteiro de Jesus fazem a segunda escritura de fundação e doação dos seus bens para a instituição de um mosteiro dedicado a Jesus. O cardeal Infante D. Henrique aceita as religiosas de Jesus debaixo da sua autoridade e manda ao frei Luís de Baessa que aceite a sua obediência e sujeição. As primeiras religiosas fazem profissão |
1554 |
D. Brites Dias Rodovalho professa como religiosa da Ordem de São Jerónimo com o nome de D. Brites da Coluna. Início da construção do edifício do novo mosteiro nas hortas da Fonte Coberta |
1555 |
Morte de D. Brites da Coluna (D. Brites Dias Rodovalho) |
1558 |
Alvará de D. Sebastião que autoriza o mosteiro de Jesus a possuir os bens doados pelas primeiras freiras professas |
1560 |
Transferência das freiras do mosteiro de Jesus para o novo edifício nas hortas da Fonte Coberta. Trasladação dos ossos de D. Brites da Coluna para o novo mosteiro |
1573 |
O rei D. Sebastião passa por Viana do Alentejo no percurso de uma viagem pelo Alentejo e pelo Algarve |
Século XVI |
O hospital/albergaria de Santa Maria ou de Nossa Senhora da Graça é integrado na Santa Casa da Misericórdia |
1777 |
Nascimento do Pe. Luís António da Cruz |
1848 |
Redação do testamento do Pe. Luís António da Cruz. Morte do testador. Fundação do Instituto de Piedade e Beneficência. Inventariação dos bens deixados pelo fundador |
1851 |
Conclusão da capela do Santíssimo Sacramento. Redação de um auto de visita da capela. Realização da primeira festa do Santíssimo |
1852 |
Aprovação do regulamento do Instituto de Piedade e Beneficência. Nova inventariação dos bens deixados pelo fundador aos “estabelecimentos pios” |
1853 |
As irmãs de caridade, que eram provenientes da Congregação de São Vicente de Paula do Colégio de Lisboa, dão entrada no hospício do Instituto de Piedade e Beneficência |
1859 |
Trasladação dos ossos do Pe. Luís António da Cruz para o mausoléu da igreja Matriz. |
1876 |
Redação do mais antigo compromisso da Misericórdia hoje conhecido |
1908 |
Fundação, por testamento de D. Inês Maria Bule, do asilo para cegas Jesus Maria José |
1913 |
Reforma do regulamento do Instituto de Piedade e Beneficência na parte respeitante à administração |
1914 |
Inauguração do asilo Jesus Maria José, com administração a cargo da Santa Casa da Misericórdia |
1942 |
Demolição da capela do Santíssimo Sacramento |
1974 |
O Ministério dos Assuntos Sociais propõe uma alteração dos Estatutos e a alteração da denominação do Instituto de Piedade e Beneficência. Os administradores propõem a designação de “Centro de Bem Estar Pe. Luís António da Cruz”. Alteração que nunca terá sido efetuada. |
1979 |
Extinção do Instituto de Piedade e Beneficência e sua integração na Santa Casa da Misericórdia |
* Esta cronologia é proveniente do livro: Fátima Farrica, No Espaço e no Tempo: contributos para a história das instituições de Viana do Alentejo (séculos XIV-XX), Casal de Cambra, Caleidoscópio, 2015, pelo que apenas aborda os factos aí tratados.