Abrir ListaNa freguesia de Alcáçovas, na sua cota mais alta, encontra-se o Convento de Nossa Senhora da Esperança, que dista pouco mais de 2 km da localidade. A Norte do Convento, junto à ribeira as Alcáçovas, encontra-se a Fonte Santa. Em 1758, nas Memórias Paróquias, José Albuquerque Lobo refere que na envolvência do Convento encontrava-se uma maravilhosa fonte chamada a Fonte Santa: “nasce de uma roxa fortíssima, e nela se vê pollular ou ferver a agoa; nunca se seca nem tem demininuição”. Até meados do século XVII o povo de Alcáçovas e das povoações vizinhas chamavam-lhe a Fonte da Rocha. Foram atribuídas a esta fonte vários milagres. Túlio Espanca enumera dois nomes de pessoas que assistiram aos milagres: “a Alcaçovense Inês Rodrigues, a Desumana, e o lavrador de Alcácer do Sal, Manuel Martins.
Também os lavradores e ganadeiros recorriam a este local com os seus gados para que estes bebessem a milagrosa água. A fé era bastante acentuada em torno desta fonte.
Devido ao grande aumento de devotos à fonte Santa, durante o século XVII o 7º Senhor de Alcáçovas, D. Henrique Henriques, envolveu a população de Alcáçovas na construção de uma estrada, desde a Fonte Santa até ao Convento da Senhora da Esperança. Estas obras terminaram a 06 de agosto de 1655. Posteriormente, este caminho seria feito por centenas de pessoas durante o período da Quaresma.
Atualmente a Herdade da Pedragosa, onde se encontra o Convento e a Fonte Santa é propriedade privada com acesso restrito. No domingo de Pentecostes, celebra-se a Romaria do Espírito Santo junto ao Convento da Senhora da Esperança que junta dezenas de romeiros vindos de diversas localidades.
REFERÊNCIAS:
Arquivo Nacional Torre do Tombo, Memórias Paroquiais, Dicionário Geográfico de Portugal, Tomo 1, nº 72, pp. 519 a 524.
ALCÂNTARA, Pe. Reitor Joaquim Pedro de, Breves Memórias da Villa das Alcáçovas, Reimpressão conforme no original publicado em 1890, Évora, Minerva Eborense, 2005.
COSME, João, & VARANDAS, José, “Alcáçovas”, in Memórias Paroquiais (1758), vol. I, Lisboa, Caleidoscópio, 2009.
ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora, Vol. I, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1978.
GRAVE, Nuno, Convento da Senhora da Esperança (Sécs. XVI – XVII). Contributos para a sua história, s.l., Edições Poejo, 2015.
Também os lavradores e ganadeiros recorriam a este local com os seus gados para que estes bebessem a milagrosa água. A fé era bastante acentuada em torno desta fonte.
Devido ao grande aumento de devotos à fonte Santa, durante o século XVII o 7º Senhor de Alcáçovas, D. Henrique Henriques, envolveu a população de Alcáçovas na construção de uma estrada, desde a Fonte Santa até ao Convento da Senhora da Esperança. Estas obras terminaram a 06 de agosto de 1655. Posteriormente, este caminho seria feito por centenas de pessoas durante o período da Quaresma.
Atualmente a Herdade da Pedragosa, onde se encontra o Convento e a Fonte Santa é propriedade privada com acesso restrito. No domingo de Pentecostes, celebra-se a Romaria do Espírito Santo junto ao Convento da Senhora da Esperança que junta dezenas de romeiros vindos de diversas localidades.
REFERÊNCIAS:
Arquivo Nacional Torre do Tombo, Memórias Paroquiais, Dicionário Geográfico de Portugal, Tomo 1, nº 72, pp. 519 a 524.
ALCÂNTARA, Pe. Reitor Joaquim Pedro de, Breves Memórias da Villa das Alcáçovas, Reimpressão conforme no original publicado em 1890, Évora, Minerva Eborense, 2005.
COSME, João, & VARANDAS, José, “Alcáçovas”, in Memórias Paroquiais (1758), vol. I, Lisboa, Caleidoscópio, 2009.
ESPANCA, Túlio, Inventário Artístico de Portugal, Distrito de Évora, Vol. I, Lisboa, Academia Nacional de Belas Artes, 1978.
GRAVE, Nuno, Convento da Senhora da Esperança (Sécs. XVI – XVII). Contributos para a sua história, s.l., Edições Poejo, 2015.
MUNICÍPIO DE VIANA DO ALENTEJO